
O Presídio Estadual de Sarandi, no norte gaúcho, segue protocolos preventivos para conter uma possível epidemia de tuberculose entre os detentos.
Os casos aram a ser investigados depois que um apenado de 52 anos morreu, na última quinta-feira (22), e outros dois foram internados com suspeita da doença na semana ada. A dupla segue hospitalizada em estado estável no Hospital Vila Nova, de Sarandi.
No momento, 42 detentos aguardam os resultados do exame que confirmará se eles têm, ou não, tuberculose. Desses, cerca de 20 foram testados por dividir cela com o apenado que morreu na última semana.
Conforme o do presídio, Anderson Schaefer, uma cela foi isolada e o atendimento médico foi reforçado para acompanhar as condições de saúde e encaminhar os detentos para exames, se necessário:
— Estamos com medidas preventivas de isolamento e desinfecção das celas. Sabemos que a condição do cárcere torna mais propício o desenvolvimento da doença, então isolamos para conter as contaminações. Normalmente a gente consegue tratar aqui dentro mesmo, fornecendo medicação. Mas se eles não respondem, encaminhamos para atendimento fora — disse.
O isolamento faz parte de um protocolo de 10 dias, que impede que os apenados troquem de cela neste período, para evitar uma possível contaminação. O convívio no pátio da unidade segue liberado. As visitas também estão mantidas, com restrição apenas para as visitas íntimas.
A previsão do Laboratório Central do Rio Grande do Sul (Lacen) é que os primeiros resultados sejam liberados na tarde desta terça-feira (27).