• Filipe Martins, que foi assessor de Assuntos Internacionais do então presidente Jair Bolsonaro
  • Marcelo Câmara, também ex-assessor de Bolsonaro
  • Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal;
  • Mário Fernandes, general da reserva
  • Marília de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça
  • Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça
  • O julgamento ocorreu pela manhã e foi retomado após o almoço, se estendendo até pouco depois das 16h. Os ministros ouviram a sustentação oral da defesa dos denunciados e a acusação do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

    O colegiado também rejeitou as alegações preliminares dos advogados, como o impedimento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar a denúncia, a incompetência da Primeira Turma para analisar o caso, a alegação de falta de o amplo às provas e a nulidade da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

    Acusações  "graves" e que serão apuradas "no seu devido tempo"

    A ministra Cármen Lúcia afirmou que as acusações são "graves" e serão apuradas "no seu devido tempo". 

    — Falou-se tanto hoje aqui de Bíblia e de momento pascal que acabamos de viver. Neste caso, não há o que perdoar, sabiam o que estavam fazendo — criticou a ministra.

    Esta é a segunda denúncia derivada do inquérito do golpe recebida pelo STF. Em março, a Primeira Turma abriu uma ação penal contra Bolsonaro e outros sete acusados de formar o "núcleo crucial" do plano golpista. Os julgamentos foram desmembrados segundo os cinco núcleos de atuação descritos pela PGR.

    Neste segundo julgamento, a votação foi mais breve. A maior parte dos questionamentos processuais apresentados pelas defesas já haviam sido analisados e rejeitados no julgamento sobre a denúncia contra o núcleo crucial do golpe.


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